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3 de jul. de 2020

A RETOMADA DO CRESCIMENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RIO DE JANEIRO

Por Leonardo Toledo* (02-julho-2020)

Nosso país vive dias difíceis por conta de uma pandemia fora do controle e de uma agenda política inconstante e evidentemente despreparada para tal momento, vinda do planalto central.
O Estado do Rio de Janeiro (ERJ) está na mesma saga e com o agravante de mais uma instabilidade política estabelecida pelas denúncias de corrupção (logo no campo da saúde que precisaria estar totalmente voltado para salvar vidas) e da abertura do processo de impeachment contra o governador. Quadro lamentável!
Em meio a essa turbulência, nosso Estado, gigante que é, busca saídas para uma necessária e urgente retomada do desenvolvimento econômico.
Todas as análises convergem para a afirmação de que levaremos uns dois ou três anos para voltarmos a uma “nova”  normalidade e que devemos reinventar a forma de trabalhar, produzir e de vender produtos e serviços.
Fica claro que uma Política de Estado, e não de Mercado, será a divisora de águas para o controle e para o fim da pandemia (vide a participação da FIOCRUZ na testagem e na precoce produção da vacina contra o COVID-19) e, da mesma forma, na adoção de medidas efetivas que promovam a volta da produção e do emprego.
Após o preâmbulo, cabe ressaltar a recente divulgação de um  trabalho (Março/2020) realizado pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), conduzida pelo  Presidente Eduardo Eugênio e pela ALERJ (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) motivado pelo Presidente da Casa Legislativa, André Ceciliano, que versa sobre as medidas necessárias no âmbito econômico e fiscal para que o Rio vença este imenso desafio.
O PROGRAMA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO EM BASES COMPETITIVAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, destaca que o ERJ tem uma economia forte – a segunda maior do país, é o primeiro produtor de Óleo e Gás, abriga a terceira maior população,  tem 4,2 milhões de empregos formais, 284 mil empresas, o primeiro destino turístico de lazer além de uma excelente logística em que 50% do PIB Nacional transitam num raio de 500 Km. Números invejáveis, não? Com esse potencial, somos levados a acreditar que a solução está em nossas mãos.
De fato sim, a solução passa por uma ação contundente de nossos governantes e o estudo em questão, acertadamente, foi conduzido entre a FIRJAN e o Legislativo Estadual e, por este motivo, está fadado a maior sucesso por conta da situação cambaleante do Executivo.
O estudo fez uma Matriz SWOT (em português Matriz FOFA - Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças),  utilizou, coerentemente,  o termo DESAFIOS no lugar de Ameaças e deu uma direção clara das ações necessárias no curto prazo para que a economia deslanche.
Como premissa, o programa apresenta medidas com elevado efeito multiplicador que, mesmo não gerando um efeito positivo direto na arrecadação tributária, geram inúmeros benefícios indiretos. As medidas são todas voltadas em prol do fortalecimento do investimento nas cadeias produtivas dos diversos setores e visam minimizar o chamado “custo Rio”.
A estrutura do programa, sob a ótica do setor industrial, preconiza que a retomada do crescimento se dará pela maior competitividade econômica do ERJ que, por sua vez, canalizará investimentos e esforços na direção de maior e melhor Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Segurança Pública, Acesso ao Crédito e uma maior Competitividade Regulatória e Tributária.
O estudo, com seu viés prático, levantou as principais ações para atender a estrutura do programa em seus eixos: Na Infraestrutura e Mobilidade, destacou 142 oportunidades para Concessões e PPPs (Parcerias Público Privadas) e sugeriu o enfrentamento do custo e da geração de energia para que deixássemos de ser o Estado com a maior tarifa de energia elétrica do país. Na Segurança acredita em um reforço nas ações de combate ao roubo de cargas e num incremento do orçamento da Secretaria de Segurança através da elaboração de um Plano Estadual de Segurança Pública que permitiria acesso a recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública – esta ação depende de aprovação do Projeto de Lei no 3969/2018 e a ALERJ é o palco certo para este avanço. Quanto ao item Acesso ao Crédito, a proposta é de uma retomada de parceria entre o ERJ e o Ministério da Economia para retorno das operações do BNDES por meio da AgeRio (Agência de Fomento do ERJ). Na área da Competitividade Regulatória, destaca-se a Silvicultura como frente para geração de mais 2 mil empregos, bastando mais uma atuação da Assembléia Legislativa na aprovação do projeto de Lei no 4473/2018 que viabilizará um potencial de plantio de 334 mil hectares.
E, por último, e com maior detalhamento, destaca-se a Competitividade Tributária como a alavanca preponderante de um cenário de maior atratividade para investimentos e empresas. Com bases legais certificadas pelas Leis Complementares no 157/2017 e no 160/2017 e pelo Convênio CONFAZ no 190/2017, o ERJ, como sugere o estudo,  deverá aperfeiçoar a mecânica de concessão de incentivos fiscais, copiar os benefícios, quando estes forem melhores, dos estados de SP, ES e MG e ampliar os benefícios já concedidos pelo ERJ. O estudo afirma que sem essa adesão aos melhores incentivos da região sudeste há risco do ERJ continuar atrás dos demais e, ao contrário, com a adesão, haveria um grande avanço da economia fluminense.
Os principais setores, carentes destes benefícios e que podem ser incrementados são: Metal-mecânico, plásticos e bebidas, Trigo, Pescado, Atacadistas, Construção Civil, Moda, Complexo Industrial da Saúde, Cluster Tecnológico Naval e Petróleo e Gás.
O estudo ainda salienta, na área tributária, o fim do Regime de Substituição Tributária, a suspensão do Fundo Orçamentário Temporário (FOT), a criação de um mecanismo de fácil acesso que permita às empresas a utilização de créditos de ICMS acumulados e, por fim, incrementar programas de parcelamento de débitos.
A propensão de fazer o Programa prosperar, principalmente por conta de ter sido forjado em parceria com a ALERJ -  protagonista das ações propostas, fica evidente nas recentes aprovações da Alteração do Projeto de Lei no 2751/2020, chamado de Novo Riolog, que melhora o benefício do setor Atacadista, na sanção da Lei 8922/2020, que isenta de ICMS os geradores de energia solar  e no, praticamente aprovado, Projeto de Lei no 1524/2019, chamado PL DO AÇO, incentivo que beneficiará a cadeia do aço e pretende atrair dezenas de empresas para a Região Sul Fluminense com projeção de 4000 novos empregos.
Com este cenário, confiamos que a continuidade dessas ações por parte do Legislativo e, acreditando que o Executivo embarcará neste programa, seremos vitoriosos em superar a insegurança dos investidores, empresários e consumidores.



Além do programa apresentado, complementarmente, cabe destacar um outro dado importante que é o SALDO DA BALANÇA INTERESTADUAL DO BRASIL – figura acima (fonte CONFAZ – Ministério da Economia – 2017) que aponta do ERJ com um saldo comercial negativo de 65 bilhões de reais ocupando o pior saldo entre todos os estados da federação.
Traduzindo, o ERJ tem uma população estimada (2019) em 17.264.943 habitantes (leia-se consumidores) e compra de outros estados 65 bilhões de reais a mais do que vende. Logo, uma política que, de um lado cria um ambiente competitivo para intensificar a produção e, do outro, estimule empresas e consumidores ao consumo interno, promoveria um salto estrondoso em nossa economia. Em suma, quanto mais atuarmos para diminuir o déficit da balança comercial e buscarmos atingir um saldo positivo, teremos um ciclo virtuoso do desenvolvimento econômico experimentado por todos.




*O Autor: Leonardo Toledo é Engenheiro, Empresário, Professor Universitário e Ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico de Paracambi/RJ.

11 de out. de 2019

SOU A FAVOR DO MONITORAMENTO DE IMAGENS EM PARACAMBI.





SOU A FAVOR DO MONITORAMENTO DE IMAGENS EM PARACAMBI


Casimiro de Abreu lança centrais de monitoramento com 16 câmeras

 para fortalecer segurança pública no município,

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À esquerda, Prefeito de Casimiro, Paulo Dames (PSB), recebe
 autoridades de segurança pública do município e do Estado para
 lançamento de centrais de monitoramento em Casimiro e em Barra de São João
A Prefeitura de Casimiro de Abreu lançou, na última sexta-feira, 22,
 o Programa Cidade Mais Segura, com 16 câmeras e duas centrais
de videomonitoramento, uma em Casimiro outra em Barra de São João,
 que recebem imagens em tempo real de todos os distritos.
De acordo com o governo municipal, a expectativa é de que o sistema de
segurança auxilie o trabalho já desenvolvido através do convênio Programa
 Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que permite ao município
contratar policiais militares que estejam de folga de suas escalas com o Estado.
Assinado por meio da Secretaria de Ordem Pública e Defesa Civil, com a
Polícia Militar (PM), em novembro passado, o convênio é apontado pela
prefeitura como responsável pelo aumento do policiamento na cidade em
apoio ao trabalho da Guarda Municipal (GM).
“A segurança pública está entre nossas prioridades. Com as centrais de
monitoramento funcionando, teremos mais reforço na segurança, estaremos
 acompanhando em tempo real importantes pontos de circulação no município.
Foi um investimento na segurança de 890 mil reais por ano. Instalamos 16
câmeras, de longo alcance, que giram em 360º, em todos os distritos.
 A proposta nossa é ampliar esse número, aumentando a cobertura”, explicou
 o Prefeito Paulo Dames (PSB).
Em Casimiro de Abreu, a central de videomonitoramento fica localizada na sede
 da GM, enquanto em Barra de São João, foi instalada na subsede da GM, e
 segundo o governo municipal, as duas salas já recebem as imagens de onde
é possível aproximar as imagens e visualizar objetos a longa distância com detalhes.
“Com o monitoramento, os guardas municipais de plantão vão auxiliar de forma
 mais efetiva no trabalho de segurança,  fiscalizar o patrimônio municipal, o
ordenamento da cidade, o trânsito, bem como nortear o serviço de ronda”,
acrescenta a prefeitura.
A prefeitura revelou ainda que Secretaria de Ordem Pública e Defesa Civil
 disponibilizou rádios de comunicação que vão facilitar o trabalho em parceria
 com a PM sobre eventuais atitudes suspeitas captadas pelas câmeras ou
 situações que venham fugir da normalidade.
“Desde o início da instalação do sistema, em janeiro,
ainda na fase de testes, as Centrais de Monitoramento
têm auxiliado na segurança, contribuindo para redução
de 37% de pequenos crimes, se compararmos o mesmo
período no ano passado”, ressaltou o Secretário de
 Ordem Pública e Defesa Civil, Sérgio Moizinho.
O governo municipal concluiu ressaltando que durante a
 instalação das câmeras em Casimiro, em janeiro, os
equipamentos foram o ponto de partida para prender
3 homens em atitude suspeita de envolvimento com
 tráfico de drogas na Praça Darcy Azeredo , mais conhecida
 como Praça do Skate, no bairro Santa Ely, na sede do município.
Diversas autoridades da área de segurança participaram
 do lançamento do programa, entre elas o inspetor da
 Polícia Rodoviária Federal (PRF), Geraldo Carvalho;
 o tenente-coronel Fábio Correa, do 32º Batalhão da
 Polícia Militar (32º BPM); o comandante do Departamento
 de Polícia Organizada (DPO) de Casimiro de Abreu,
 tenente Alan Rodrigues Ramos; o delegado da 121ª
Delegacia de Polícia Civil (121ª DP), Ivanilson Sardinha;
o inspetor da Polícia Civil, Adriano Marins; o comandante
 do Destacamento de Bombeiro Militar de Casimiro de Abreu,
major Daniel Chaves; o subcomandante da GM de Itaboraí,
Aroldo Márcio Santana; além do vereador Alex Neves (PSB);
 e o presidente da Associação Comercial, Industrial e Turística
 de Casimiro de Abreu (ACINCA), Jardel Rosa.

27 de jul. de 2019


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